domingo, 15 de janeiro de 2012

Já sinto a crise...


Desde a minha longa existência sempre fui uma beldurneira pobre, tipo pé rapado mesmo sem luxos, nem mordomias. Em criança como não tinha grandes brinquedos, brincava na rua aos restaurantes com paus, pedras, folhas e até mesmo ossos secos (tipo pré-históricos que os cães já não conseguiam roer de tão duros que estavam)  com a minha coleguinha de escola primária, e lembro-me como se fosse hoje que quando simulávamos os assados no dito "restaurante" aquilo parecia tão real que cheirava mesmo a grelhados. Os tempos foram passando, eu fui crescendo e o meu grau de pobreza continuou... tinha eu 16 anos e recebo o meu primeiro telemóvel em segunda mão tem que se dizer (tendo em conta que meio mundo já tinha telemóvel aos anos),  e era tão grande, mas tão grande que parecia uma casa, já pra não falar da antena que era maior que o resto do aparelho. 
Correram mais uns anitos e pouco mais há a acrescentar, nos dias que correm continuo pobre e a viver de caridade na casa dos meus cotas... mas eis que surge uma nova palavra "crise" "ai e tal estamos em crise, ai e tal dias difíceis, plano de austeridade, pardais ao ninho, troika, BLÁ BLÁ BLÁ..."
 "Tá bem crise, a crise não "faz farinha" comigo, já tou em crise em desde que nasci..." pensava eu na minha inocência. Pois que na semana passada senti verdadeiramente a crise e doeu imenso... quando levei 3 dias pra cagar o que por norma se caga numa singela ida ao WC.

Conclusão:
-Fonix isto da crise tá tão mau que já se caga às prestações. Chiça!

P.S.- Ah, em relação ao dito telemóvel grandeeeeee e com uma antena parabólica incorporada...ainda o tenho...mas só o uso como arma de arremesso caso se metam comigo!

A.L.

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